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Seu negócio depende das novas gerações. Entenda como pensam e consomem moda.

  • inpact5
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura
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Se tem uma coisa que o mercado da moda aprendeu nos últimos anos é que os consumidores mudaram — e rápido. O que funcionava para atrair os Millennials já não basta para conquistar a Geração Z (e a Alpha está logo ali, cheia de opiniões próprias).

Mas calma, amiga empreendedora: entender essas gerações não é sobre mudar tudo o que você faz — é sobre ajustar o olhar.


A moda para eles é expressão, não status


Para quem nasceu entre 1995 e 2010, roupa nunca foi apenas roupa.

É um manifesto silencioso: sobre identidade, causas sociais, gênero, planeta e pertencimento.

Esses consumidores perguntam antes de comprar:


“Quem fez?” “De onde vem?” “Preciso mesmo disso?”


E não é discurso vazio. Eles estão mais dispostos a pagar por marcas que mostram propósito real, transparência e coerência. O “greenwashing” (sustentabilidade de fachada) é detectado em segundos — e cancelado com a mesma rapidez.


Eles compram no mesmo lugar onde se inspiram


Instagram, TikTok e Pinterest são os novos provadores de loja.

A Geração Z não “vai às compras”, ela esbarra em produtos enquanto navega. Um vídeo curto, uma micro-tendência (“clean girl”, “coastal”, “blokette”) ou um conteúdo autêntico pode fazer uma peça viralizar em horas.

Mas atenção: não basta estar presente, é preciso participar da conversa — com tom humano, humor, propósito e ritmo digital.


Valor sobre volume


Enquanto gerações anteriores sonhavam com o closet cheio, as novas querem peças versáteis, duráveis e conscientes.

Elas valorizam o design, a história por trás e o impacto ambiental reduzido.

O novo luxo é ter menos, mas melhor — e isso vale tanto para roupas quanto para marcas.

Por isso, negócios que apostam em slow fashion, produção local e rastreabilidade estão ganhando espaço (inclusive com consumidores jovens).


O poder da comunidade


As novas gerações não compram apenas produtos — elas compram pertencimento.

Elas seguem marcas que falam a mesma língua, apoiam as mesmas causas e convidam o público para participar.

Quer um exemplo? Marcas que cocriam com clientes, que mostram os bastidores, que compartilham dúvidas e aprendizados, geram mais lealdade do que aquelas que só vendem.


O que isso significa para o seu negócio


Se o seu público está mudando (e está!), seu negócio precisa mudar também.

Comece com perguntas simples:

• Sua marca tem uma história autêntica e humana?

• Seu produto conversa com o que essas gerações valorizam (sustentabilidade, ética, diversidade)?

• Sua comunicação é feita com elas — e não para elas?


A resposta pode estar no olhar: olhar para frente, mas com verdade.

Porque no fim das contas, a nova geração não quer só comprar, quer fazer parte de algo maior.


O futuro da moda não está nas próximas tendências. Está nas próximas gerações — e em como as escutamos.

 
 
 

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