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Tendências Globais: TikTok, K-pop e o Novo Estilo Mundial

  • inpact5
  • 11 de jun.
  • 3 min de leitura

Outro dia me peguei pensando: quem dita as tendências hoje? Porque já faz um tempo que não são só as passarelas, nem as revistas, nem os grandes nomes da moda.


Hoje, quem dita as tendências pode estar dançando no TikTok, gravando um vídeo em Seoul ou mostrando o look do dia no transporte público.

E sinceramente? Eu acho isso maravilhoso.

A gente está vivendo uma nova era. O estilo virou uma conversa global — rápida, caótica, criativa e cheia de identidade. E no meio de tudo isso estão duas forças que têm moldado o jeito como a gente se veste, se expressa e até se enxerga.

Uma das coisas que mais me encantam é ver como as referências estão misturadas.

Tem dias que abro o TikTok e vejo uma menina portuguesa usando um look totalmente inspirado nos idols coreanos. No outro, vejo uma americana usando estampas africanas ou um brasileiro testando uma maquiagem “jelly” como se tivesse saído de um anime.

Isso tudo junto cria um novo estilo mundial — um estilo que não tem medo de brincar, de errar, de ser “diferente”.

Lembra da estética coquette, com laços, rendas, cores suaves e vibes de personagem de dorama? Começou como um mood estético no TikTok e virou tendência forte nas araras da Zara e da Stradivarius em poucos meses.


K-pop: muito além da música

Confesso que, no começo, eu nos meus trinta e tantos nem sabia o que era K-pop, depois eu achava que o K-pop era só um fenômeno musical.

Mas quanto mais eu observava, mais percebia o impacto profundo que ele tem em outras áreas — principalmente na moda.

Grupos como NewJeans, Le Sserafim, BTS e BLACKPINK não só influenciam o que os fãs usam, mas também o que as grandes marcas produzem.

E olha que curioso: a Hanni, do NewJeans, se tornou embaixadora da Gucci com só 18 anos. Isso diz muito sobre como as marcas estão repensando seus rostos e suas mensagens. Elas querem mais do que beleza — querem presença, frescor e influência real.


TikTok é o novo termômetro fashion

Se antes a gente olhava o que as celebridades estavam vestindo no tapete vermelho, hoje a gente se inspira num vídeo de 30 segundos com a hashtag #GRWM (Get Ready With Me).

Aliás, foi no TikTok que a estética “mob wife” (aquele look dramático, com animal print, óculos escuros, batom forte e uma energia meio vilã de filme dos anos 90) nasceu — e, de repente, estava em tudo quanto é lugar.

O mais curioso? Às vezes nem é uma tendência criada “intencionalmente”. É só alguém sendo ela mesma e inspirando milhares.


E o consumo consciente nisso tudo?

Entre tanta informação, é bonito ver que existe um movimento contrário também.

Tem muita gente querendo desacelerar, repetir roupa com orgulho, customizar peças antigas, dar novo uso pro que já tem.

Eu mesma venho repensando meu consumo, e sei que muita gente ao meu redor também.

A moda está cada vez mais híbrida: rápida, sim, mas com mais propósito. Tecnológica, mas mais humana. E, acima de tudo, feita de escolhas que fazem sentido pra gente.


O que isso tudo tem a ver com a gente?

Se você cria conteúdo, trabalha com moda, comunicação ou quer entender o mundo ao seu redor, essas transformações dizem muito.

Mais do que seguir tendências, estamos num momento de co-criar cultura.

E talvez a maior tendência de todas seja essa: voltar a ser autêntica, com tudo o que isso significa.

Menos perfeição. Mais presença.

Estamos prontos para o novo estilo mundial? Eu acho que sim.

Aliás, a gente já está no meio dele — com celular na mão e uma câmera pronta pra registrar o agora.


 
 
 

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